O jornalista brasileiro Klester Cavalcanti, 42, já se encontra em Beirute, segundo informações do Itamaraty. Ele chegou à capital libanesa por volta das 9h30 (horário de Brasília), nesta segunda-feira (28), após o Itamaraty ter negociado sua saída do país com as autoridades sírias.
O jornalista foi preso e libertado na Síria, mas continuava sob vigilância do governo, segundo informações confirmadas pelo Itamaraty na última sexta-feira. Cavalcanti estava na Síria pela revista "IstoÉ!". O jornalista é autor de vários livros e ganhou por duas vezes, em 2005 e 2007, o Prêmio Jabuti de Literatura.
O jornalista foi preso e libertado na Síria, mas continuava sob vigilância do governo, segundo informações confirmadas pelo Itamaraty na última sexta-feira. Cavalcanti estava na Síria pela revista "IstoÉ!". O jornalista é autor de vários livros e ganhou por duas vezes, em 2005 e 2007, o Prêmio Jabuti de Literatura.
Em novembro de 2011, o jornalista brasileiro Germano Assad, 26, ficou quatro dias preso em Damasco.
Ele havia chegado à Síria alguns meses antes, no início da revolta popular contra o regime do ditador Bashar Assad, com um visto de estudante para fazer um curso de árabe. Durante sua permanência na Síria, Germano colaborou com a Folha, enviando reportagens sem se identificar, por razões de segurança.
Sua libertação ocorreu horas depois de o embaixador do Brasil em Damasco, Edgard Casciano, interceder a seu favor com o Ministério das Relações Exteriores. Na ocasião, as autoridades sírias informaram ao embaixador brasileiro que Germano foi detido por estar trabalhando como jornalista sem autorização.
Germano contou que foi arrancado de um táxi por agentes de segurança perto do apartamento em que morava, na cidade antiga de Damasco, quando se preparava para deixar o país. Ele passou quatro dias numa pequena solitária em que mal podia se levantar, segundo ele, e foi submetido a longos interrogatórios, mas não sofreu violência física.
Ele havia chegado à Síria alguns meses antes, no início da revolta popular contra o regime do ditador Bashar Assad, com um visto de estudante para fazer um curso de árabe. Durante sua permanência na Síria, Germano colaborou com a Folha, enviando reportagens sem se identificar, por razões de segurança.
Sua libertação ocorreu horas depois de o embaixador do Brasil em Damasco, Edgard Casciano, interceder a seu favor com o Ministério das Relações Exteriores. Na ocasião, as autoridades sírias informaram ao embaixador brasileiro que Germano foi detido por estar trabalhando como jornalista sem autorização.
Germano contou que foi arrancado de um táxi por agentes de segurança perto do apartamento em que morava, na cidade antiga de Damasco, quando se preparava para deixar o país. Ele passou quatro dias numa pequena solitária em que mal podia se levantar, segundo ele, e foi submetido a longos interrogatórios, mas não sofreu violência física.
Foto: Reprodução Facebook
Por Guilherme Celestino
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