Segundo os
opositores, os oficiais atiraram em Mosaab al-Odaallah dentro de sua casa,
enquanto eram realizadas batidas policiais na região. O jornalista
baleado trabalhava para o jornal estatal Tishreen. A informação
dos ativistas, contudo, não pôde ser confirmada em razão das restrições
impostas pelas autoridades sírias à mídia independente.
O chefe do
comitê de liberdades públicas da Associação de Jornalistas ‘Undergrounds’ da
Síria, Massoud Akko, disse, em entrevista à Agência Reuters, que, com a morte
de Odaallah, subiu para 54 o número de jornalistas sírios, blogueiros e
escritores mortos pelas forças de segurança durante o levante.
"A
maioria foi morta com tiros na cabeça. O regime parece ter adotado uma política
sistemática de matar jornalistas e ativistas de mídia social", disse Akko,
por telefone, de Berlim.
A
jornalista japonesa Mika Yamamoto, de 45 anos, foi
morta na última terça-feira após ser ferida enquanto acompanhava
os confrontos entre tropas do governo sírio e rebeldes na cidade de
Alepo. Ela é a quarta vítima entre jornalistas estrangeiros na Síria desde
o início da revolta contra o regime, em março de 2011.
Em fevereiro
deste ano, a premiada
jornalista americana Marie Colvin e o fotógrafo francês Remi Ochlik morreram
após o centro de imprensa improvisado na cidade de Homs ser atingido por um
bombardeio.
Além disso,
outros dois correspondentes, que trabalhavam para o canal de televisão em
língua árabe Al Hurra, com sede em Washington,
foram capturados pelas forças favoráveis ao regime sírio ontem. denunciaram
nesta terça-feira grupos ligados aos rebeldes.
O
Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH) informou, na segunda-feira, que
três jornalistas estão desaparecidos em Alepo: uma libanesa, um árabe de
nacionalidade não revelada e um turco.
Fonte: Veja On Line
Nenhum comentário:
Postar um comentário