Desde que a campanha de combate às viroses
invadiu as casas, a população de Santa Cruz do Capibaribe tem vivido dias
intensos de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da
Dengue, Zika Vírus e Chikungunya. Na manhã desta quinta-feira (03), um grande
mutirão uniu agentes de saúde, de endemias, voluntários e alunos da rede
pública de ensino na operação “mata mosquito”, no centro da cidade,
fiscalizando e orientando a população na eliminação dos focos.
Além dos profissionais de atenção básica, a
Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe, através da Secretária de Saúde,
trabalhou junto com as secretarias de Educação, Serviços Públicos, Cidadania e
Inclusão Social no desenvolvimento de ações integradas. “Percebemos a
necessidade de unir essas secretarias nas ações de enfrentamento ao Aedes
aegypti. Um trabalho conjunto que tem como foco principal evitar que o mosquito
encontre abrigo em nosso município,” frisou o prefeito Edson Vieira.
Segundos dados da Secretária de Saúde, cerca
de 90% dos focos de proliferação do mosquito se encontram dentro das
residências. “Muitas vezes os moradores pensam que basta fechar o reservatório
com um pano ou com uma telha ondulada, mas esquecem das aberturas deixadas por
esses fechamentos caseiros,” destacou o secretário de Saúde, Breno Feitoza.
Apenas a vedação total e adequada para cada reservatório d’água é capaz de
impedir o desenvolvimento do mosquito.
Outra barreira diagnosticada pela Saúde é a
resistência de parte da população no acolhimento dos agentes. Muitas pessoas
não querem receber o profissional no seu ambiente de trabalho para não
comprometer o andamento da produção. “Alguns afirmam que não podem perder tempo
vistoriando os reservatórios conosco. Pois, tem que produzir tantas peças, nos
pedem para voltar outro dia”, contou o coordenador de Vigilância Ambiental,
Kaio Magno.
Para que a extinção dos Aedes aegypt aconteça
é necessário que todos tomem posse da sua responsabilidade na prevenção e
combate do mosquito. A eliminação dos focos vão desde uma tampa de garrafa pet
com acumulo d´água até uma piscina sem os devidos cuidados.
Por: Antonio Andrade
Foto: Jefferson Lulu
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