Palestras, panfletagem, passeata, simulação de acidente e
outras ações de conscientização marcaram o movimento Maio Amarelo em Santa Cruz
do Capibaribe. Na última quarta-feira (25), a Prefeitura de Santa Cruz do
Capibaribe, através das secretarias de Saúde, de Educação, de Mobilidade Urbana
e de Cidadania e Inclusão Social, chamou a atenção dos pedestres e condutores
na Avenida 29 de Dezembro para o elevado número de pessoas feridas e mortas no
trânsito.
A escolha do mês de maio foi motivada pela proposta da
Organização das Nações Unidas (ONU) quando decretou a Década de Ação para
Segurança no Trânsito em 11 de maio de 2011. Desde então, o Maio Amarelo passou
a integrar, de forma espontânea, o calendário dos países reconhecidos pela
organização intergovernamental. “Nos unimos à ONU na difusão de um trânsito
mais seguro e comprometido com a preservação da vida. Para tanto, temos buscado
a cada dia melhorar a mobilidade urbana de nossa cidade, seja através de
mudanças nas vias ou na implantação de faixas e sinalização,” destacou o
prefeito Edson Vieira.
Enquanto os alunos do Serviço de Convivência e
Fortalecimento de Vínculos (SCFV) alertavam a população para os quase oito mil
feridos e 43 mil mortos no trânsito brasileiro, segundo o Departamento de
Informática do SUS (DataSUS); o SAMU simulava o atendimento a uma vítima de
acidente de moto no centro da Capital da Confecção. “O objetivo do movimento é
chamar a atenção de todos indistintamente para o Maio Amarelo, então optamos
por encenar em plena avenida um acidente de moto, veículo este responsável pela
maior parte das estatísticas,” explicou o secretário de Saúde, Breno Feitoza.
As atividades de conscientização estenderam-se também
pelas escolas municipais e estaduais, onde o diretor de Mobilidade Urbana,
Renato Nunes, ministrou palestras para os futuros condutores de veículos.
“Respeitar a faixa de pedestres, dirigir em velocidade compatível, usar o cinto
de segurança no banco traseiro, são algumas ações que podem salvar vidas,”
pontuou Renato. Após adesão oficial ao movimento em 2014, a taxa de mortes no
trânsito caiu 22% no Brasil, mas não o suficiente ainda para remove-lo da
quinta colocação no ranking mundial.
Por Antonio Andrade
Fotos: Claudio Higino
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