quinta-feira, 21 de outubro de 2021

    Consulta Pública busca mapear as demandas das costureiras informais do Polo de Confecções do Agreste de Pernambuco

     A vulnerabilidade social ainda engloba grande parte das mulheres que trabalham na cadeia produtiva como costureiras.

    Até a próxima segunda-feira, dia 25, a Consulta Pública “Demandas das Costureiras Informais do Polo de Confecções do Agreste de Pernambuco” busca mapear a percepção das mulheres sobre os serviços públicos existentes e coletar sugestões sobre serviços públicos que favoreçam a execução desse trabalho e promovam o bem estar. A iniciativa é promovida pelo Coletivo Mulheres do Polo com o apoio do Armazém da Criatividade e do mandato coletivo das Juntas na Assembleia Legislativa do Estado.

    Essa consulta pública em prol do trabalho digno visa também garantir os direitos da mulher e promover o empoderamento econômico. “O nosso trabalho dialoga diretamente com os direitos das mulheres, visto que o trabalho informal potencializa a sua vulnerabilidade. Através dessa consulta, um instrumento importante de participação popular na elaboração de políticas públicas, iremos promover discussões mais próximas e pertinentes à realidade dessas mulheres, pois é preciso escutar a fala de quem está na prática para construir políticas assertivas," frisa a cofundadora do coletivo e professora, Virgínia Vasconcelos.

    As demandas apontadas nesta consulta serão apresentadas na audiência pública "Mulheres, Direitos Sociais e Trabalho" que tratará dos desafios e soluções para o trabalho da costureira do Polo de Confecções. “Na audiência iremos representar as demandas da costureira informal do Polo e propor Políticas Públicas que reduzam as vulnerabilidades socioeconômicas típicas desse trabalho e promovam a garantia de direitos para a costureira,” conta Virgínia.

    A audiência será realizada pela Assembleia Legislativa de Pernambuco no dia 26 de outubro e é uma proposta das comissões de Cidadania, Direitos Humanos e Participação Popular e de Defesa dos Direitos das Mulheres. “A nossa participação foi um convite das Juntas codeputadas à quem agradecemos a oportunidade e parabenizamos pelo trabalho em prol da Economia Popular,” pontua cofundadora do coletivo e líder comunitária, Cida Anjos. 

    Além das costureiras de Santa Cruz do Capibaribe, Caruaru e Toritama, a consulta pretende ouvir também as residentes em Brejo da Madre de Deus, Jataúba, Taquaritinga do Norte, Vertentes, Riacho das Almas e São Caetano. Para participar, basta acessar o link AQUI e responder ao pequeno questionário.

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